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quinta-feira, 21 de março de 2013

Mais info sobre os controladores

Os Controladores de Energia Elétrica são equipamentos eletrónicos, baseados na tecnologia de condensadores, que permitem reduzir o consumo de energia elétrica, através do aproveitamento da energia reativa.
Otimizam a qualidade e estabilizam a frequência e a tensão elétrica de uma instalação, eliminando, quase na totalidade todas as interferências trazidas pela rede, criadas pelo consumo dos equipamentos (cargas indutivas), através de uma tecnologia agregada aos condensadores (cargas capacitivas), melhorando também o fator de potência.
Funcionam também como um filtro ativo que atua nos picos de corrente e da tensão controlando-os e estabilizando-os.

Os Controladores de Energia Elétrica corrigem essas distorções uma vez que acumulam os desperdícios da corrente elétrica, e repõe-nos na rede como energia útil.


Esta solução proporciona até 30% de redução nos seus custos de energia elétrica.

ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO



ILUMINÂNCIA E CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
     De acordo com as normas da ABNT, cada ambiente requer um determinado nível de iluminância (E) ideal, estabelecido de acordo com as atividades a serem ali desenvolvidas, segundo a tabela abaixo:
.ILUMINÂNCIA (lux)TIPO DE AMBIENTE / ATIVIDADE
CLASSE A (áreas de uso contínuo e/ou execução de tarefas simples)20 - 30 - 50- ruas públicas e estacionamentos
50 - 75 - 100- ambientes de pouca permanência
100 - 150 - 200- depósitos
200 - 300 - 500- trabalhos brutos e auditórios
CLASSE B (áreas de trabalho em geral)500 - 750 - 1.000- trabalhos normais: escritórios e fábricas
1.000 - 1.500 - 2.000- trabalhos especiais: gravação, inspeção, indústrias de tecidos
CLASSE C (áreas com tarefas visuais minuciosas)2.000 - 3.000 - 5.000- trabalho contínuo e exato: eletrônica
5.000 - 7.500 - 10.000- trabalho que exige muita exatidão: placas eletro-eletrônicas
10.000 - 15.000 - 20.000- trabalho minucioso especial: cirurgia
     Uma vez conhecido o nível de iluminância, pode-se fazer o cálculo luminotécnico para determinação do número de luminárias necessário para obtenção das condições adequadas de iluminação do ambiente. Inicialmente, é preciso identificar as características do ambiente (comprimento, largura, pé-direito e altura do plano de trabalho), além das cores e tipos de materiais empregados na construção, já que cada um apresenta um grau de reflexão (parte do fluxo luminoso que retorna ao ambiente) diferente, e que também deverão ser considerados. A tabela abaixo mostra alguns exemplos:
CORGRAU DE REFLEXÃO
Branco70 até 80%
Preto3 até 7%
Cinza20 até 50%
Amarelo50 até 70%
TIPO DE MATERIAL
.
Madeira70 até 80%
Concreto3 até 7%
Tijolo20 até 50%
Rocha50 até 70%
     O passo seguinte é a determinação do RCR do ambiente, através da seguinte fórmula:
     RCR = [5 x h x (L + C)] / (L x C), onde:
     • h = pé-direito - altura do plano de trabalho;
     • L = largura do ambiente;
     • C = comprimento do ambiente.

     A seguir, escolhe-se a luminária a ser utilizada. Para tanto, alguns fatores devem ser levados em conta:
     a) para a luminária:
        • tipo de fonte de luz;
        • distribuição de luz desejada;
        • qualidade do produto;
        • economia e rendimento;
        • características de instalação e manutenção.
     b) para as lâmpadas:
        • Fluxo Luminoso - quantidade de luz, expressa em lúmens, emitida pela lâmpada, fluxo este que permite conhecer a eficiência luminosa e calcular o consumo de cada sistema através do levantamento de seu gasto energético;
       • Temperatura de cor - grandeza, expressa em Kelvin (K), que indica a aparência de cor da luz. Quanto mais alta, mais "fria" é a cor da luz, e quanto menor, mais "quente";
       • Índice de reprodução de cor (IRC) - capacidade de reproduzir as cores com maior fidelidade ou precisão.
   A tabela abaixo mostra essas características das lâmpadas fluorescentes mais usuais:

TIPOTEMPERATURA DE COR (K)"COR" DA TEMPERATURAFLUXO LUMINOSO (lm)
14W4.000amarela1.350
28W4.000amarela2.900
16W4.100branca1.070
16W trifósforo4.000amarela1.200
20W5.000branca1.060
20W trifósforo4.000amarela1.350
32W4.100branca2.350
32W trifósforo4.000amarela2.700
36W6.100branca2.500
36W trifósforo4.000amarela3.350
40W5.000branca2.700
40W trifósforo4.000amarela3.250
110W5.000branca8.300
110W trifósforo4.000amarela9.350
     Os fabricantes de luminárias normalmente informam, em tabelas apropriadas, o Fator de Utilização (FU) de cada produto, número que varia em função do grau de reflexão e do RCR do ambiente. Assim, uma vez escolhidas a luminária e as lâmpadas, verifica-se o FU da luminária (na tabela específica) e o Fluxo Luminoso da mesma (produto do Fluxo Luminoso da lâmpada multiplicado pela quantidade de lâmpadas da luminária), e aplica-se a seguinte fórmula para obtenção do número de luminárias a serem utilizadas:
     N = [(L x C) x E] / Fluxo da luminária x FU x FD, onde:
     • E = iluminância desejada para o ambiente;
     • FD = Fator de depreciação, normalmente adotado como 0,85, ou seja, correspondendo a 15% de perda.

     Uma vez obtida a quantidade de luminárias necessárias, resta apenas locá-las no ambiente da forma mais adequada.

quarta-feira, 20 de março de 2013

terça-feira, 19 de março de 2013

Fator de Potencia ?

O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa. Trata-se da diferença entre o consumo aparente (medido em VA) e o consumo real (medido em watts).

Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada. Um alto fator de potência indica  uma eficiência alta e inversamente um fator de potência baixo indica baixa eficiência. Um baixo fator de potência indica que você não está aproveitando plenamente a energia, e a solução para corrigir, é a instalação de Banco de Capacitores.
O fator de potência é determinado pelo tipo de carga ligada ao sistema elétrico, que pode ser: Resistiva, Indutiva ou Capacitiva.

É possível corrigir o fator de potência. Essa prática é conhecida como correção do fator de potência e é conseguida mediante o acoplamento de bancos de capacitores, com uma potência reativa contrária ao da carga, tentando ao máximo anular essa componente. Por exemplo, o efeito indutivo de motores pode ser anulado com a conexão em paralelo de um capacitor (ou banco) junto ao equipamento. A principal vantagem em corrigir o fator de potência é a economia que gera na conta de energia elétrica ao fim do mês.

Sobre os Super Condensadores

Os super e ultra condensadores ou condensadores de dupla camada (EDLCs-electric double-layer capacitor), constituem uma revolução na filosofia do mundo dos condensadores e note-se que se trata de produtos que ainda estão em fase de desenvolvimento, pelo que será de esperar mais nos próximos anos mais novidades a este nível.
 Face aos condensadores tradicionais de electrólito liquido os condensadores super e ultra capacitors, são dispositivos que conseguem num volume muito menor armazenar muito mais energia.
Assim um condensador de 16,5 uF (1KVAr) tradicional, do tamanho de um iogurte, tem o seu equivalente em super condensador, um dispositivo que não é maior que uma pilha de 1,5 V LR6 AA.
+ Vantagens;
 Vida longa, com pouca degradação ao longo de centenas de milhares de ciclos de carregamento e descarga.
 Duram quase uma vida inteira, o que faz com que o dispositivo seja amigo do ambiente.
 Um condensador tradicional a óleo não dura mais que 20-25, 30 anos no máximo e já com algumas das suas propriedades degradadas.
 Baixo custo por ciclo de carga e descarga.
 Boa reversibilidade.
 Taxas de energia muito altas de carga e descarga.
 Muito baixa resistência interna e consequente ciclo de alta eficiência (95% ou mais) e extremamente baixos níveis de aquecimento.
 Potência de saída muito mais alta.
 De acordo com os resultados de testes (Instituto de Estudos de Transporte, Davis, Califórnia), o poder específico de condensadores de camada dupla eléctrica (super e ultra capacitors) pode exceder 6 kW/kg em 95% de eficiência.
 Melhoria da segurança o do impacto ambiental, nenhum electrólito corrosivo e baixa toxicidade de materiais.
 Encapsulamento em PEX (Polietileno reticulado) em vez de PVC.
 Métodos de carga simples — nenhuma detecção de carga completa são necessários; não há risco de sobreaquecimento.
 A distância entre placas é da ordem das milésimas de milímetro o que permite ainda mais miniaturização do dispositivo.
 A redução de tamanho nos ultra e supercondensa dores permitem menor ocupação de espaço e menores cargas a transportar pelo que os custos de transporte são drasticamente baixos.
Materiais:
Em geral, os EDLCs (condensadores de dupla camada ou super e ultra capacitors) melhoram a densidade
de armazenamento através da utilização de um material microporoso, tipicamente carvão activado. O
carvão activado é uma forma extremamente porosa e "espongiforme" de carbono . Normalmente é um pó composto por partículas extremamente finas mas muito “abrasivo", que formam uma superfície de baixa densidade com muitos buracos microscópicos. Como o carbono não é um bom isolador (vs. Excelentes óleos isolantes usados em dispositivos convencionais), o carvão activado não é o material "perfeito, nem ideal " para este tipo de dispositivos. A partir de 2010 praticamente quase todos os supercondensadores comerciais usam carvão fino activado em pó.
Existem em pesquisa e desenvolvimento, mas com um aumento de custo significativo no dispositivo final, dispositivos EDLCs , com base em carbonos sintéticos que são activados com hidróxido de potássio.

1- Diminuição da voltagem eficaz para valores próximos dos estandardizados.
2- Interrupções de curta duração de fracções de segundo.
3- Variações muito rápidas da tensão.
4-Pequenos picos de tensão.
5- Distorção harmónica.
6-Flutuações aleatórias da tensão.
7- Ruido na sinusóide...''

domingo, 17 de março de 2013

Tarifa Bi-Horaria? Sim ou Não ?!

O que é o bi-horário?Habitualmente, o preço do kWh é um valor fixo. No entanto, como a rede eléctrica é uma entidade dinâmica, com períodos de maior uso e outros de uso reduzido, há um tarifário alternativo que permite aos consumidores usufruirem de tarifas mais vantajosas a certas horas do dia/noite.
Esse tarifário é o chamada "bi-horário", e disponibiliza períodos - que podem chegar a 76h por semana - em que a electricidade fica a metade do preço. No entanto, a escolha destes tarifários implica um pagamento mensal ligeiramente mais caro - é por isso que vamos ver se compensa ou não.




Bi-Horário, sim ou não?

Ora vamos fazer algumas contas, utilizando os 
valores disponibilizados pela EDP - que neste data indicam os seguintes valores:

  • Potência contratada: 6,90kVA (mais que suficiente para a maioria das habitações)
  • Tarifa simples: 10,66 Eur.
  • Tarifa bi-horária: 14,35 Eur.

Custo da electricidade:

  • Tarifa simples: 0,1211 Eur/kWh
  • Tarifa bi-horária: 0,1233 / 0,0663 Eur/kWh - conforme seja hora de cheia/vazio.

(A estes valores acresce  o IVA, mas para efeitos de comparação, torna-se irrelevante.)


Ora vamos às contas..

A diferença de tarifário são: 14,35 - 10,66 = 3,69 Euros.
No tarifário simples, esses 3,69 euros dão para comprar cerca de 30kWh, ou seja... 1kWh por dia durante um mês.

Será muito?...

Vejamos outro exemplo, uma casa que tenha um frigorífico e um computador sempre ligados, 24h por dia, num total de 150W constantes.

150W x 24h x 30 dias = 108 kWh por mês

No tarifário normal isso reflecte-se em: 13 Euros mensais (+ 10,66 da potência contratada)

No tarifário bi-horário diário temos direito a 10h de vazio por dia: pelo que o total mensal corresponde a:
108kWh x 10/24 x preço em vazio + 108kWh x 14/24 x preço em carga =
10,75 Euros mensais (+ 14,35 da tarifa bi-horária)

Só por este caso já vemos que a vantagem do bi-horário está praticamente assegurada.
E quem optar pelo ciclo bi-horário semanal, em vez de 70h horas semanais no ciclo vazio (mais barato), tem-se direito a 76h - algo que valerá a pena analisar.


Vejamos um exemplo
: com 300W de consumo contínuo 24h por dia, do frigorífico e vários computadores ligados:
300W x 24h x 30 dias = 216kWh

No tarifário normal: 36,82 Euros (já com a potência contratada)
No bi-horário diário: 35,58 Euros (já com a mensalidade do bi-horário)
No bi-horário semanal: 35,12 Euros


Assim sendo, é fácil ver que as tarifas bi-horárias facilmente compensam - mas é preciso não esquecer que estou a falar de valores de referência para aparelhos que estão sempre ligados - em circunstâncias reais, os ganhos serão muito superiores ao se adaptarem ao horário das horas em vazio.
Acumuladores de calor eléctricos, aparelhos de ar condicionado, máquinas de lavar loiça, de secar e lavar roupa, etc. programadas para funcionarem no horário mais barato permitirão uma poupança substancialmente maior - que poderá chegar teoricamente aos 50%.


Ciclo semanal ou diário?

Isso vai depender da vossa utilização... no meu caso pessoal, o ciclo semanal (para além de se traduzir em mais horas de vazio por semana) adequa-se mais à minha utilização. É normal passar as tarde de sábado e domingo a ver filmes - coisa que pode gastar mais umas largas centenas de Watts/hora - e que assim encaixa perfeitamente no horário económico.

Podem ver os 
horários aqui:


Conclusão

A não ser em casos de muito baixo consumo, o ciclo bi-horário compensa e justifica-se para a maioria das famílias.

Façam as vossas contas e descubram onde podem poupar. Por pouco que possa parecer por mês, ao fim de um ano poderá representar uma centena de euros, ou mais.

Tempo de vida dos Led´s ?

A verdade é que a tecnologia LED ainda é muito recente (particularmente no caso dos LEDs de alto-brilho, que aparecem nas lâmpadas destinadas a substituir as lâmpadas incadescentes tradicionais) e como tal, ninguém pode ainda garantir como é que eles se vão comportar a longo prazo.

Os fabricantes anunciam vidas de 25,0000 a 50,000 horas (bastante superiores às 1,000-2,000 das lâmpadas tradicionais.) 

O que se sabe é que, ao contrário das lâmpadas incadescentes, os LEDs vão perdendo intensidade ao longo do tempo, com os fabricantes a assumirem um tempo de vida útil até que o LED atinja 70% do seu brilho quando novo.
(Há até quem defenda que nessa altura, se aumente a energia, para compensar esse brilho reduzido... mas isso iria contras as regras de poupança de energia.)

Esses 70% são definidos, porque será esse o patamar em que as pessoas começarão a notar o decréscimo da luminosidade.
Aliás, é um truque bastante comum na domótica: limitar a luminosidade a 80-90% do máximo, já que esse valor é praticamente imperceptível a olho nú para a maioria das pessoas - mas proporcionando poupanças bem reais.

De qualquer maneira, é bem mais simpático termos uma lâmpada que dura muitos anos, e que depois gradualmente comece a perder luminosidade... do que sermos confrontados com uma lâmpada que fundiu, mergulhando-nos na escuridão no momento mais inoportuno.

É por tudo isto (e muito mais) que os LEDs estão aí... para ficar!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Testando controlador mono com maquina de lavar o chão

Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.,Albert Einstein

11 razões para a sua segurança

Principais vantagens da videovigilância:
1- Produz efeito de dissuação, anula e reduz a intenção de furto.
2- Registra acessos não autorizados e, horários de entrada e saída.
3- Em caso de incidente permite identificar os responsáveis.
4- Monitoriza movimentos e fluxo de clientes, individuos dentro da seu negócio ou da sua casa.
5- Visualiza em tempo real as imagens ou as gravações de qualquer lad...
o pela internet.
6- Protege funcionários, clientes e património contra vandalismo ou agressões.
7- Reduz os seus prejuízos, aumentando o seu controlo sobre o seu negócio.
8- O investimento pode ficar pago de 1 a 6 meses, pois terminam as quebras de stocks, etc.
9- Esclarece enganos no troco dinheiro e erros de stocks.
10- Defende-o de actos de sabotagem contra o seu património.
11- Não tem mensalidades desnecessarias.
 
 

terça-feira, 12 de março de 2013

Funções da nossa nova Central de Alarme Gsm

Sistema de alarme táctil GSM - Via Radio - Kit formado por: Painel (com bateria de Segurança e sirene), 2 Comandos, 2 Porta Chaves Tag RFID de proximidade, 1 contacto de porta/Janela magnético, 1 detector de movimento PIR, 1 alimentador - Compatível com outros acessórios de alarmes do nosso catálogo: Ate 10 Comandos, 50 sensores via radio e 50 Tag RFID - Armado e desarmado por SMS ou chamada - Aplicação remota para smartphone (iphone e android)

Tem um Preço de 350,00 € + Iva

segunda-feira, 11 de março de 2013

Reduza a sua fatura de eletricidade e poupe dinheiro

 


Sabia que o valor correspondente ao consumo de energia reativa pode ser eliminado da sua fatura?

Como? Através da instalação de sistemas de correção de fator de potência.

A instalação de sistemas de correção de fator de potência é um investimento que pode ser recuperado em poucos meses através da poupança em energia reativa.

cerveja

Se a cerveja é o que realmente é consumido (energia ativa), não existe necessidade de pagar pela espuma (energia reativa). 


Conceito de energia reativa
Enquanto a energia ativa é necessária para produzir trabalho, por exemplo, a rotação do eixo do motor, a reativa é essencial para produzir o fluxo magnético indispensável ao funcionamento dos motores, transformadores, etc.. Ou seja, fisicamente esta energia não produz trabalho mas “ocupa espaço” que poderia ser ocupado por energia ativa, aumentando as perdas nas redes de distribuição e nas instalações de utilização.

A Correção do Fator de Potência consiste em anular o consumo de energia reativa da rede através da sua geração por baterias de condensadores instaladas no recinto do cliente. O Fator de Potência traduz o grau de eficiência do uso dos sistemas elétricos. Valores altos de fator de potência (próximos a 1,0) indicam utilização eficiente da energia elétrica, enquanto valores baixos indiciam o seu mau aproveitamento, além de representar uma sobrecarga para todo sistema elétrico.


Se não produz trabalho físico porque se paga energia reativa?
boneco1A energia reativa é faturada com o objetivo de promover comportamentos relativos à compensação desta energia nas instalações, que contribuam para uma utilização mais eficiente das redes elétricas, em linha com os objetivos indicados no Plano Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) de redução das perdas nas redes de transporte e distribuição.


Legislação
Para cálculo da energia reativa a faturar utiliza-se o fator tg φ, que se define como o quociente entre a energia reativa e a energia ativa medidas no mesmo período. Quanto maior for a tg φ menor será o Fator de Potência e maior será a energia reativa a transitar nas redes.

O Despacho n.º 7253/2010, de 26 de Abril, aprovou o regime jurídico aplicável à faturação de energia reativa indutiva e capacitiva, relativas à utilização da rede de transporte e à utilização da rede de distribuição. 
Em suma, neste diploma podem-se destacar os seguintes temas:
-     A faturação de energia reativa será efetuada a partir do limiar mínimo de 30% em relação à energia ativa (antes 40%) 
-     Inclusão de fatores multiplicativos por escalões: 
       - 1º escalão: 0,3 < tg φ < 0,4 (0,95 > cos φ > 0,93) – FM: 0,33
       - 2º escalão: 0,4 < tg φ < 0,5 (0,93 > cos φ > 0,89) – FM: 1
       - 3º escalão: tg φ > 0,5 (cos φ < 0,89) – FM: 3

FM – Fator multiplicativo a aplicar ao preço estipulado do kVAr.


Como eliminar o consumo em energias reativa e poupar dinheiro? 
boneco2De uma forma simples, estes são os passos a efetuar para dimensionar um sistema de correção de fator de potência:
1 – Analisar faturas dos últimos 12 meses para efetuar o cálculo ou efetuar uma medição de energia reativa durante uma semana;
2 – Se possível verificar a distorção harmónica para verificação de necessidade de instalação de filtros;
3 – Dimensionar a secção do cabo e o calibre da proteção;
4 – Pesquisar o mercado e verificar qual a melhor solução técnica e económica;
5 – Proceder à instalação e eliminar o custo de energia reativa;
6 – Efetuar manutenção de forma periódica de forma a manter o bom funcionamento do sistema.


Sistema típico de correção de fator de potência: 
Um sistema típico de correção de fator de potência é constituído pelos seguintes componentes:

Disjuntor: Efetua a proteção do cabo de alimentação da bateria e a própria bateria contra curto-circuitos e sobrecargas.

Cabo: Para ligação da bateria de condensadores.

TI: Efetua a leitura de corrente e envia um sinal secundário para o controlador.

Condensadores
: Componente que armazena energia num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica. 

Contactores: Dispositivo eletromecânico que permite a colocação e retirada de serviço dos condensadores; 

Controlador: “Cérebro” do sistema. A partir da leitura do TI envia informação para abertura ou fecho dos contactores mediante a necessidade de energia reativa. 

Filtros de harmónicas: Evita a amplificação das harmónicas existentes na instalação.