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sábado, 19 de julho de 2014

Continuando sobre a correção do Fator de Potencia

Métodos de Correção do Fator de Potência:
A correção do Fator de Potência deverá ser cuidadosamente analisada e não resolvida de forma simples, podendo isso levar a uma solução técnica e econômica insatisfatória. É preciso critério e experiência para efetuar uma adequada correção, lembrando que cada caso deve ser estudado especificamente e que soluções imediatas podem ser as mais inconvenientes.

De um modo geral, quando se pretende corrigir o Fator de Potência de uma instalação surge o problema preliminar de se determinar qual o melhor método a ser adotado.

Independentemente do método a ser adotado o Fator de Potência ideal, tanto para os consumidores como para a concessionária, seria o valor unitário (1,0 ou 100%) que significa a inexistência de Kvar no circuito.

Entretanto, esta condição nem sempre é conveniente e, geralmente não se justifica economicamente. A correção efetuada até o valor de 0,95 ou 95% é considerada suficiente.

4.1 – Correção pelo Aumento do Consumo de Energia Ativa
O aumento da energia ativa pode ser alcançada quer pela adição de novas cargas com alto Fator de Potência, quer pelo aumento do período de operação das cargas com Fatores de Potência próximos ou iguais a unidade.

Este método é recomendado quando o consumidor tem uma jornada de trabalho fora do período de ponta de carga do sistema elétrico (aproximadamente das 18 às 20 horas).

Além de atender as necessidades da produção industrial, a carga ativa que aumentara o consumo de KW/h deverá ser cuidadosamente escolhida a fim de não aumentar a demanda de potência da industria.

4.2 – Correção através de Motores Síncronos Superexcitados
A correção através de motores síncronos superexcitado, além de corrigir p Fator de Potência, fornecem potência mecânica útil.

Entretanto, devido ao fato de ser um equipamento bastante caro, nem sempre é compensador sobre o ponto de vista econômico, só sendo competitivo em potência superiores a 200 cv, e funcionando pôr grandes períodos (superiores a 8/h pôr dia).

A potência reativa que um motor síncrono fornece a instalação é função da corrente de excitação e da carga mecânica aplicada no seu eixo. Os tipos de motores síncronos comumente utilizado pelas industrias são os de Fator de Potência nominal igual a 0,80 a 1,00.

4.3 – Compensação pôr Capacitores Estáticos A correção do Fator de Potência através de capacitores estáticos constitui a solução mais prática para as industrias em geral.

Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados, para que os capacitores não sejam usado indiscriminadamente.

Podem os capacitores, em principio, serem instalados em quatro pontos distintos do sistema elétrico:
– Junto às grandes Cargas indutivas (motores, transformadores, Tc...)
– No barramento geral de Baixa Tensão (BT).
– Na extremidade dos circuitos alimentadores
– Na entrada de energia de Alta Tensão (AT).

4.3 a) – Junto às grandes cargas indutivas
A instalação junto às grandes cargas, tem a vantagem de permitir uma previsão mais precisa da potência reativa necessária, de tal modo que o capacitor compense exatamente a carga.

Sendo ambos elementos comandados pela mesma chave, não se apresenta o risco de haver, em certas horas, excesso ou falta de potência reativa, além do que, obtém-se uma redução no custo da instalação, pelo fato de não ser necessário um dispositivo de comando e proteção separado para o capacitor.

Uma das vantagens desta opção, é que este tipo de instalação alivia todo o sistema elétrico, pois a corrente reativa vai do capacitor às cargas, sem circular pelo transformador, barramentos, circuitos alimentadores, Tc...

4.3 b) – No Barramento geral de Baixa Tensão (BT)
Neste tipo de ligação de Capacitores, haverá necessidade de ser instalada uma chave que permita desliga-los quando a industria finda sua atividades diárias.

Não o fazendo, poderão ocorrer sobretensões indesejáveis que, provavelmente, causarão danos as instalações elétricas. 4.3 c) – Na extremidade dos circuitos alimentadores

É utilizada geralmente quando o alimentador supre uma grande quantidade de cargas pequenas, onde não é conveniente a compensação individual.

Este método usufrui em parte da diversidade entre as cargas supridas, embora a economia seja inferior à obtida pelo aproveitamento da diversidade entre alimentadores. Pôr outro lado, fica aliviado também o circuito alimentador.

A vantagem dessa ligação é que se pode obter apreciável economia, usufruindo da diversidade de demanda entre os circuitos alimentadores, uma vez que a potência reativa solicitada pelo conjunto da instalação é menor que a soma das potência reativas de todos os equipamentos.

4.3 d)- Na entrada de energia em Alta Tensão (AT).
Não é muito freqüente encontrarmos exemplos da instalação do lado da Alta Tensão.

Tal localização não alivia nem mesmo os transformadores, e exige dispositivos de comando e proteção dos capacitores com isolação para a tensão primária.

Embora o preço pôr Kvar dos capacitores seja menor para maiores tensões, este tipo de instalação em geral só é encontrada nas industrias que recebem grandes quantidades de energia elétrica e dispõem de varias subestações transformadoras.

Neste caso a diversividade de demanda pode redundar em economia na quantidade de capacitores a instalar.

5 – Bancos Automáticos de Capacitores
A automatização de Bancos de Capacitores, ou seja, o ligamento e desligamento automático de capacitores em estabelecimentos industriais, deve apresentar condições especiais de operação que justifiquem os investimentos a serem efetuados.

Considerando que determinadas industrias possuem equipamentos que provoquem oscilações freqüentes, levando o Fato de Potência a índices não desejáveis, e que essas oscilações são provenientes da carga variada e do tipo de trabalho efetuado, é justificável, como solução técnica e econômica, o controle da potência reativa (Kvar) através de Bancos Automáticos de Capacitores.

6 – Dimensionamento do Banco de Capacitores
No que se refere ao dimensionamento de bancos de capacitores, isto é na determinação da potência reativa em Kvar a ser instalada, de modo a corrigir o Fator de Potência, vimos que tal problema não é suscetível a uma solução imediata e simplista.

Pôr um lado, a potência reativa a instalar, está intimamente relacionada ao local de instalação escolhido. Pôr outro lado, depende do período de tempo em que permanecem ligados os capacitores e as cargas que utilizam energia reativa, ainda que deste período, devam ser deduzidas as horas em que a potência reativa fornecida pêlos capacitores excede à necessária para as instalações, uma vez que as concessionárias não "aceitam" de volta os Kvars fornecidos pelo consumidor.

Pôr essa razões, cada problema de Correção de Fator de Potência deve ser considerado como um caso individual, não existindo soluções pré-fabricadas.

7 – Benefícios resultantes da Correção de Fator de Potência
Além da redução do preço médio do KW/h consumido, a Correção Fator de Potência traz os seguintes benefícios:
Libera uma certa parcela da capacidade em KVA dos transformadores;
Libera uma certa parcela da capacidade dos alimentadores e do sistema;
Reduz as perdas de energia das instalações e do sistema;
Reduz as quedas de tensão melhorando a nível da voltagem nas instalaçõe

1 comentário:

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